Ela tinha experiência na área e orientou o Presidente sobre o problema, daí sua indicação posterior para o ministério de Minas e Energia, quando enfrentou a crise energética, passando a merecer confiança politica e administrativa. Depois viria a chefia da Casa Civil, que assume em plena crise do mensalão, os bastidores da reeleição de Lula, a luta contra o câncer e a vitória nas eleições de 2010. Uma história de resistência, esperança e coragem.

Assim a trajetória de Dilma Rousseff, de jovem militante a primeira mulher a ser eleita para a presidência do Brasil é bem abordada no livro “A vida quer é coragem”, do jornalista Ricardo Batista Amaral. Ele traz ainda uma foto inédita de Dilma sendo interrogada por militares na ditadura. O autor ouviu, entre outros, familiares da presidente, ex-marido e militantes da extinta organização clandestina Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares, que ela integrou. E mostra sua trajetória da clandestinidade, prisão e tortura na ditadura militar, à luta pela anistia e redemocratização.

Outro momento forte abordado no livro é quando ela descobre o câncer linfático. E, em abril de 2009, conta à família o diagnóstico que recebeu dos médicos. Foram momentos de tensão, enfrentados e superados.

Amaral diz que Dilma não imaginava chegar à Presidência: Ela jamais esteve nos seus planos. Em dezembro de 2008, quando conversou sobre o assunto com Carlos Araujo (ex-marido) e Paula (filha), faltavam quase dois anos para as eleições. Mas logo Lula começou a projetá-la como “mãe do PAC.” E a vitória deu início a um outro forte desafio, governar o país.

Fonte: Política Para Políticos