Desgraças e alegrias anchas,

A realidade e a magia andam juntas.

 

Ser digno de tua beleza

E da bondade que jorra de tua alma.

Virilidade condizente

À força de tuas coxas.

 

Quisera ter força para te livrar

Dos medos e das melancolias.

Arrebentar ferros e grades

Que impedem o botão de abrir-se

E tornar-te plena e esplêndida,

– Minha rosa colombiana. 

Corola de pétalas largas,

Maciez de seda-viva.

Vermelho tão vermelho,

Que jorra vermelho

Para o universo inteiro.

 

Abrir-se igual à janela da casa

Que se cansou do luto

E se abre e se alarga,

Para que nela entre a graúda lua

E a alegria grande

Das rodas-gigantes.