É precioso o tempo para conferir as incorreções do teto, analisar as novas frinchas, as tonalidades das demão de tinta, as irregularidades mimetizando o plano, as sombras e marcas formando desenhos; sem pensar, ou pensando na crença primitiva de que: “há sempre um dia para o céu desabar sobre nossas cabeças”.

      A melhor maneira de conferir as incorreções no teto é deitado de barriga para cima, mas, para um bom aproveitamento, é sempre melhor que esse exercício filosófico seja acompanhado de boa música e boa companhia, daquelas que não se importam nem se afligem com o silêncio.