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O presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo explicou a importância deste lançamento: “São livros que abrangem um importante espectro da luta pelo socialismo”, afirmou Rabelo. Para ele a obra intitulada “100 anos da Revolução Russa – legados e lições” do Adalberto Monteiro e Osvaldo Bertolino, é um importante acervo para o entendimento do que foi essa fantástica experiência socialista, considerando, evidentemente, seus erros e insuficiências. “Os artigos analisam as variantes que convergiram para os êxitos da Revolução, mostrando que houve, de fato, um gigantesco salto civilizatório num tempo histórico relativamente curto”.

 

Ainda sobre teoria, será lançada a obra de Luis Fernandes, com o título “A Revolução bipolar — a gênese e derrocada do socialismo soviético”. Para Rabelo, “considero uma espécie de síntese desse pesquisador dedicado, um profundo conhecedor do assunto. O livro é uma verdadeira aula teórica sobre a resultante do marxismo na prática. Ele revisita a trajetória soviética, instigando a reflexão sobre a complexidade do desenvolvimento do socialismo e mostrando como a defasagem teórica resultou na estagnação geral e no colapso do sistema”.

 

Outra importante obra que a Fundação irá lançar é o livro “Lênin — presença da Revolução”, organizado pelo pesquisador Aloisio Sergio Barroso, reunindo artigos que analisam o pensamento leninista e a sua atualidade. “É mais uma coletânea, fundamental para se entender o grande dilema da alternativa ao capitalismo, a formulação de caminhos para o socialismo, levando-se em conta a contemporaneidade, o desafio primordial do desenvolvimento da teoria revolucionária. São artigos seminais, indispensáveis para se entender o processo de evolução do marxismo”, explicou Rabelo.

 

Finalizando o tema teoria, será lançado o livro “Caminhos da liberdade no jovem Marx”, escrito por Júlia Lemos Vieira. Na visão de Rabelo, o livro vai buscar nas origens do pensamento marxista uma compreensão sobre a complexidade dos fenômenos sociais do capitalismo. A vasta produção teórica desse eminente pensador tem a singularidade de revelar conhecimentos em cada ponto de sua obra que se analisa. Isso ocorre exatamente porque o pensamento marxista tem como essência a dialética científica. A obra é mais uma valorosa contribuição para se compreender a vitalidade do marxismo.

 

Outras obras abordam o aspecto histórico. Uma delas é o livro “Pequena história de um século da grande Revolução de Outubro”, de Bernardo Joffily, que resume a história da Revolução de Outubro. Para o presidente da Fundação, uma bela síntese em texto corrente, bem ilustrado por imagens que mostram o decorrer daquela experiência. É importante a gente conhecer a prática do socialismo, um aspecto decisivo para a compreensão da dimensão de um processo revolucionário. Bernardo Joffily traduz tudo isso de forma didática, produzindo uma obra que considero essencial no estudo do socialismo.

 

Ainda sobre esse tema histórico, tem o livro do jornalista e pesquisador José Carlos Ruy, intitulado “Os comunistas na Constituinte de 1946”, que revela esse importante legado do Partido Comunista do Brasil. “É uma obra fascinante. A gente se sente ali no meio dos debates, sentindo o clima acirrado daquele acontecimento e a tenacidade dos camaradas que formaram a nossa bancada naquela Constituinte. Esse é outro aspecto relevante da formação do comunista: o conhecimento histórico. É um livro grande, exatamente porque traduz a dimensão da batalha que se travou ali”, afirmou Rabelo.

 

Ainda terá o livro, “Governos Lula e Dilma O Ciclo Golpeado”, escrito por Renato Rabelo e Adalberto Monteiro. “Também uma coletânea de artigos que procura exatamente estabelecer um ponto de debate sobre o que representou essa nossa experiência. Procuramos organizar nessa obra um painel de análises que desse uma certa medida dos avanços, das limitações e das incompreensões que marcaram esse importante período da nossa história. São obras, portanto, que procuram mostrar um retrato do socialismo em âmbito mundial e da participação dos comunistas nos processos de transformações sociais em nosso país”, concluiu o presidente da Fundação Maurício Grabois.